elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tom de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche" enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
Em 1927, Jacques Doucet (1953-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto
de mostrar as ligas rendadas das mulheres, um verdadeiro escandâlo aos mais conservadores.
A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
Alguns croquis desta década:
Meu olhar: Não sou muito a favor da silhueta proposta pela época, mas gosto do tipo de tecido que era usado e mais ainda dos braços e costas a mostra. Não costumo usar chapéu, mas este modelo cloche é bem discreto e charmoso, este eu usaria (hoje em dia tem versões bem mais moderna dele, depois posto aqui). Enquanto ao cabelo bem curto, eu acho ousado, e apesar de adorar uma tesoura (confesso) não sei se teria coragem de cortar os meus tão curtos, mas aplaudo quem tem \O/. A respeito das criações de Chanel sou meio suspeita pra falar, amo todas, principalmente os colares. Ô mulher criativa!
Fonte: parte do texto foi retirado do Almanaque Folha - leia o artigo na integra aqui.
Imagens: Google e Almanaque Folha.
muito bom
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